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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Les Squames - cia francesa Kumulus .


Estranhos seres humanos dentro de uma jaula. As criaturas, uma estranha mistura de homem e animal ficam por mais de três horas enjauladas, tempo em que o público pode conferir o desenrolar da vida desses indivíduos, observar seus ritos, hierarquias e emoções, como se estivessem em um zoológico.
O grupo fundado em 1986 por Barthélémy Bompard cria performances nos espaços ao ar livre sobre temas urbanos e sóciopolíticos. Os projetos da companhia refletem sobre o homem em seu meio ambiente. Les Squames foi criado há 20 anos e faz uma crítica aos africanos presos em gaiolas e expostos como animais pelos povos colonizadores. Por se tratar de uma peça de difícil aceitação, o espetáculo voltou a ser encenada há quatro anos. Esteve no Brasil pela primeira vez em 2007, como atração do Festival Internacional de Rio Preto.
Criação e direção: Barthélémy Bompard.Elenco: Armelle Bérengier, Dominique Bettenfeld, Eric Blouet, Barthélémy Bompard, Jean-Pierre Charron, Stéphane Civet, Céline Damiron, Marie-Pascale Grenier, Dominique Moysan, Nicolas Quilliard, Judith Thiébaut e Amy Wood.


Performace do teatro.

Humanóides de uma tribo perdida da Europa Central estão enjaulados na cidade de São Paulo para observação das pessoas. Assim é Les Squames, do grupo francês Kumulus. Um espetáculo cuja dramaturgia vem dos comentários da platéia, muitas vezes passantes desavisados, que opinam sobre o espetáculo definindo se aqueles seres são humanos ou animais selvagens.
Ouvindo os comentários dos que passam diante da jaula, em que os humanóides, remanescentes de uma tribo perdida da Europa Central estão metidos, há muitos que perguntam entre si: “Mas são macacos de verdade?”.
Questionando os atores vestidos de guardas que cuidam da jaula, o público é informado sobre os hábitos e características desta que seria uma espécie rara e estaria circulando pelo mundo para sensibilizar os povos sobre sua “quase extinção”.
Com um trabalho de corpo e grunhidos dentro da jaula para lá de convincentes, há perguntas, por meio da tradutora que acompanha os “guardas”, até sobre o modo como “aqueles” animais nascem, se “em ovos?”. Com um discurso à altura, a resposta é: “Não, não. São mamíferos e tem uma gestação que dura quatro meses e meio”.
Entre olhares curiosos, incrédulos, é comum se ouvir frases como: “Mas não são atores?”, incerteza que vai pouco a pouco espalhando-se ao redor da jaula.


3 comentários:

Anônimo disse...

A apresentação é algo surpriendente,eles imitão perfeitamente, e as pessoas que ali passam e são pegas de surpresa pensão que é de verdade.É muito interesante.

rogerr disse...

Adorei o blog, parabénss!!

Anônimo disse...

Tenho visto a vida de emily a distancia, mas ao mesmo tempo perto, onde nas suas veias corre o mesmo sangue que o meu. Ela é guerreira, lutadora, corre atras dos seus ideais,é guimarães. é meiga, sincera, é uma mulher maravilhosa, q vai lutar por um Brasil melhor.... olhe e esperem para ver que no futuro proximo muitas coisas vao modificar. Te amo, bjs. tia Izete